sábado, 27 de novembro de 2010

REFLEXÕES ACERCA DOS PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO


De origem grega “parádeigma”, a palavra PARADIGMA literalmente significa “modelo”. Trata-se de uma representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico, uma realização cientifica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referencia inicial com base de modelo para estudos e pesquisas.

Assim, pode-se entender como um modelo mental que é adotado como sendo verdadeiro e representativo de um fato ou conjunto de acontecimentos, esquecendo-se que o ser humano ao formar seus paradigmas a partir de suas experiências, tende a generalizar as coisas a partir de poucas observações.

Segundo Thomas Kuhn “são paradigmáticas as realizações científicas que geram modelos que, por período mais ou menos longo e de modo mais ou menos explicito, orientam o desenvolvimento posterior das pesquisas exclusivamente na busca da solução para os problemas por ela suscitados”.


PRESSUPOSTOS:

A realidade é uma construção sócio-histórica e cultural tecida pelos conflitos de interesses que movem a sociedade. Assim, o conhecimento é ma leitura histórica e política sobre a realidade em um processo permanente de mudanças.

O saber escolar com seus valores, crenças, hábitos, é fruto da tensão de grupos sociais que constituem a sociedade e do nível de autonomia profissional do professor de didatizar os conhecimentos do senso comum e os conhecimentos científicos. Assim, a ação de educar sempre está a serviço consciente ou inconsciente de projetos societais, por isso entender que a educação é um espaço em disputa constante.

Uma educação escolar que visa emancipação é aquela procura construir a identidade cidadã dos alunos para que seja fortalecida a democracia participativa, cabendo ao professor construir situações didáticas provocadoras de aprendizagens que sejam significativas, que construam a subjetividade cidadã, com currículos contextualizados, integrados e globalizados, fruto de uma autonomia didático-científico do docente.


RELAÇÃO EDUCADOR E EDUCANDO:

É necessário que o educador não tenha o velho medo de errar. Quem tem medo de errar é porque não tem coragem de experimentar uma prática nova, ficando estagnado ao velho paradigma, onde se torna o “senhor dos conteúdos”, eliminando a prática de troca de saberes. É necessário que o educador esteja preparado para dizer “não sei”, tendo uma postura desarmada e aberta. Ele será referencial para o aluno, pois o professor também deve se fascinar pela pesquisa e pelo novo, construindo relações afetivas mais verdadeiras.


ALICERCES PEDAGÓGICOS:

a) Pedagogia do encantamento: construir humanidade e envolvimento profissional.
b) Educabilidade: diversidade de percursos na aprendizagem e na ensinagem.
c) Pesquisa como principio de trabalho.
d) Escola como local de aprendizagens, de multiplicidade cultural, de tensão e aberta a mudanças.
e) Trabalho em equipe como estratégia de construção e de socialização das ações educativas na escola.
f) Realidade social enquanto espaço de pesquisa e de significações dos saberes.
g) Projeto político-pedagógico como elemento que articula a prática pedagógica.
h) Compromisso social com projeto societal filiado.
i) Prática inovadora inventiva, sendo inovadora e comprometida.


A ESCOLA ENCARNADA:

Premissas básicas para uma escola sedutora, aprendizagens significativas e currículos globalizados:

a) organização do tempo e do espaço pedagógico que considere e atenda a diversidade de sujeitos e de aprendizagens.
b) organização e implementação de material e de estratégias de ensinagens que não sejam indiferentes às diferenças.
c) um plano de acompanhamento avaliativo contínuo e sistemático de trabalho pedagógico.
d) referencia para a organização do trabalho pedagógico não é a idade e nem a série, e sim o nível sociocognitivo dos aprendentes (tempo e percurso de aprendizagens e o contexto social).
e) planejamento e plano de ensinagem contextualizados, integradores de saberes e competências.

Palavras chaves: flexível; prática cultural e exercício político; vivência identitária; contextualizado, temporário, conflitivo e precário; currículo enquanto pontos de interseções dos campos dos saberes científicos e do senso comum; integrador; sistemático e caótico; problematizador, dialógico; assimétrico e contraditório.


PARADIGMAS EDUCACIONAIS DE PAULO FREIRE:

A Educação deve-se atentar para os seguintes paradigmas:

a) Valorização da cultura.
b) Homem é um ser histórico e, portanto, inacabado.
c) Educar para a conscientização.
d) Ler a palavra para ler o mundo, compreendendo sua condição de oprimido.
e) Binômio: educador-educando, educando-educador.
f) Relações afetivas, democráticas e ombreadas.
g) Coerência.

Para Paulo Freire, há três momentos claros de aprendizagem:
a) O educando se inteira daquilo que o aluno conhece para trazer a cultura dele para a sala de aula.
b) Exploração de questões relativas ao tema em discussão.
c) Problematização: ações para superar impasses da prática.

São etapas do processo de alfabetização, segundo Paulo Freire:
a) Codificação – circulo da cultura (onde os educandos respondem às questões provocadas pelo coordenador, aprofundando suas leituras do mundo: Quê? Para quê? Como? Por quê? Por quem? Para quem? Contra quê? Contra quem? A favor de quem? A favor de quê?).
b) Decodificação e descodificação.
c) Análise e síntese.
d) Fixação da leitura.
e) Problematização

A epistemologia de Paulo Freire se opõe ao paradigma positivista que entende o conhecimento como neutro, livre de valor e objetivos. Paulo Freire entende que o conhecimento e continuamente criado e recriado, assim como as pessoas refletem e agem no mundo. O conhecimento não é fixo e sim um processo dinâmico, produzido coletivamente, buscando dar sentido ao mundo. Não existe separado do como e porquê é usado, no interesse de quem.

Para Freire o conhecimento propõe-se a fazer com que as pessoas se humanizem, superando a desumanização através da resolução da contradição fundamental da nossa época: aquela entre a dominação e a libertação, conhecida como a teoria da relação entre o oprimido e o opressor. A liberdade se dá por meio do diálogo crítico, libertador que leva a reflexão e ação.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA EM PESQUISAS, PROJETOS DE EXTENSÃO E FORMAÇÃO:

Ocorre a partir do respeito à identidade cultural do outro.

Paulo Freire:

“A minha convicção é a de que a gente têm de partir mesmo da compreensão de como o ser humano com quem a gente trabalha compreende. Não posso chegar a área indígena e pretender que os indígenas que estão lá compreendam o mundo como eu o compreendo, com a experiência que tenho, não dá. Perguntaram-me qual era minha experiência acadêmica, de ajuda, de compreender a compreensão dele. Não vale a minha experiência acadêmica, minha sabedoria ‘pifa’ no momento em que não sou capaz de compreender a sabedoria do outro. (...) Mas respeitar a cultura do outro não significa manter o outro na ignorância sem necessidade, mas fazê-lo superar sua ignorância não significa ultrapassar os sistemas de interesses sociais e econômicos de sua cultura. É como se houvesse gente inteligente no outro planeta, noutro lugar, noutro universo, e viesse aqui, agora, e dissessem a mim que eu devo pensar da forma absolutamente contrária àquilo que penso, pois lá já se pensa diferente. Não posso me submeter a uma coisa dessas.” (2003, p.129,131)


POSSIBILIDADES DE AÇÕES PEDAGÓGICAS EFETIVAS:

a) Colocação de problemas e não apenas resolução de problemas.
b) Análise de situações problema.
c) Explorar a não-neutralidade da Educação.


O VELHO PARADIGMA DA EDUCAÇÃO:

Cabe ao professor lecionar, onde este só lê a matéria do dia. As aulas são expositivas, em que o conteúdo é quase “lido” para os alunos. O aluno é um receptor passivo, que ouve as explicações do professor (que sabe muito mais do que ele) e vai tateando em busca daquilo que acredita que o professor deve desejar que ele aprenda, diga, pense ou escreva.  A sala de aula é um ambiente de escuta e recepção, sem a possibilidade de conversas. A experiência é passada do professor para o aluno, e somente isso. O aluno aprende e estuda por obrigação. Os conteúdos curriculares são fixos, numa estrutura rígida que não prevê brechas nem modificações.

A tecnologia é desvinculada do contexto, sendo uma ameaça de substituição do homem. Os recursos são manipulados pelo professor, que prepara anteriormente o que se pode apresentar ou não. A escola é uma ilha que só comunica-se com as famílias quando necessário e não se abre a comunidade onde se está inserida.


O NOVO PARADIGMA DE EDUCAÇÃO:

O professor é o orientador do estudo. Ele orienta o processo de aprendizagem e, ao invés de pesquisar pelo aluno, ele o estimula a querer saber mais, desperta a curiosidade sobre as questões das diversas disciplinas. O aluno é o agente da aprendizagem, tornando-se um estudioso autônomo, capaz de buscar por si mesmo os conhecimentos, formar seus próprios conceitos e opiniões, responsável pelo próprio conhecimento.

A sala de aula é um ambiente de cooperação e construção em que, embora se conheçam as individualidades, ninguém fica isolado e todos desejam partilhar o conhecimento. Há a troca de experiência entre aluno/aluno e professor/aluno. O aluno aprende e estuda por motivação. Existe prazer na busca dos novos conhecimentos. Aprender é crescer. Os conteúdos curriculares atendem a uma estrutura flexível e aberta, em que cada aluno pode traçar os próprios caminhos.

A tecnologia está dentro do contexto, como meio, instrumento incorporado. O professor a utiliza como estimulo à aprendizagem. É utilizado por professores e alunos. A escola é um espaço aberto e conectado com o mundo. Os alunos têm contato com a comunidade, partilham experiências com colegas de outras escolas, fazem uso da internet.


TECNOLOGIA E OS PRESSUPOSTOS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – EAD:

O aluno é o centro do processo educativo. Possibilita a ampliação da oferta de cursos e ações de democratização, socialização, endereçabilidade e acessibilidade. Desmitifica o senso comum, promove o compromisso com o aluno. Promove a aceitação do desafio tecnológico e de aprendizagem, com a formatação de ambientes de aprendizagem diferenciados.

Possui como pressupostos:
a) construção socioindividual do processo de aprendizagem.
b) formação e qualificação permanente.
c) ênfase no aluno como sujeito real desse processo.

O uso da tecnologia faz com que os espaços de saber não estejam mais centrados na sala de aula presencial. Ensinar e aprender exigem muito mais flexibilidade, espaço temporal, pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação.

Segundo Bordenave (1987), “a idéia de que a educação só é possível quando o professor e o aluno acham-se fisicamente no mesmo lugar vem do tempo em que a palavra, o gesto e o desenho eram os únicos meios de comunicação disponíveis”.

A tecnologia, neste contexto, segundo Mata (1995), deve ser entendida “como processo lógico de planejamento, de elaboração de currículos, métodos, procedimentos e meios que conduzam a aprendizagem”.

Andrade (1193) considera como novas tecnologias “todas as técnicas de modo original na solução de problemas, sejam elas invenções ou comportamentos, recentes ou não”.


CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM:

a) Aprendizagem Tradicional: O conhecimento é um objeto. É algo que pode ser transmitido do professor para o aluno.

b) Aprendizagem Construtivista: É uma construção humana de significados que procura fazer sentido do seu mundo.

c) Aprendizagem Autônoma: O processo de ensino é centrado no aluno. As experiências são aproveitadas como recurso. O professor deve assumir-se como mais um recurso ao aluno. O aluno é considerado como ser autônomo, gestor do seu processo de aprendizagem.


GLOBALIZAÇÃO:

Segundo Giddens (1987) não é apenas um fenômeno econômico. É um sistema de transformação do espaço e do tempo. A interconexão global intensificada gera mudanças das relações tempo/espaço que têm conseqüências nos modos de operar a sociedade.


EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO CONTINUADA:

Segundo Nóvoa, “os programas educacionais fornecem a ocasião de aprender saberes e técnicas, de partilhar experiências e preocupações, mas a formação não é o resultado previsível de uma ação educativa. A formação é infinitamente mais global e complexa: constrói-se ao longo de toda uma trajetória de vida e passa-se por fases e etapas que é ilusório pretender ‘queimar’.”


BASES TEÓRICAS DA CAPACITAÇÃO DAS PESSOAS:

 A educação das pessoas deve passar por:

a) antropologia.
b) filosofia.
c) política.
d) economia e administração.
e) A influencia das TIC.
f) Psicologia e Desenvolvimento Humano.



PARADIGMAS HISTÓRICO-SOCIAIS:

Moraes (1997) apresenta um paralelo de várias correntes de pensamento no contexto histórico-social a partir dos séculos XVII, XVIII e XIX:

a) Paradigma Tradicional: Revolução Cientifica, Iluminismo, Revolução Industrial.
b) Paradigma Industrial: Luta competitiva pela própria existência. Fez com que a educação supervalorizasse algumas disciplinas, trazendo a idéia de que os fenômenos complexos necessitam ser divididos em partes para serem compreendidos.
c) Movimento da Escola Nova: No século XX, a escola percebe a importância do aluno no processo, devendo o ensino dar-se pela ação e não pela instrução.

Com a ruptura do paradigma visa-se “construir um modelo educacional capaz de gerar novos ambientes de aprendizagens em que o ser humano fosse compreendido em sua multidimensionalidade, como um ser indiviso em sua totalidade, com seus diferentes estilo de aprendizagem e suas distintas formas de resolver problemas”. (Moraes, 1997,p. 17)


SOLUÇÃO DE PROBLEMAS:

É um dos recursos mais acessíveis para levar os alunos a aprender a aprender. Supõe dotar os alunos da capacidade de aprender a aprender, de questionar e ir buscar respostas, de construir autonomia. Cria o habito e a atitude de enfrentar a aprendizagem como um problema para o qual deve ser encontrada uma resposta, bem como ensina a propor problemas para si mesmo e a resolvê-los. Prepara mais adequadamente para desenvolver habilidades e estratégias eficientes para buscar respostas para os problemas do cotidiano do processo produtivo-rotineiros ou inusitados.



GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO:

Instalação dos Conselhos de Escola num processo de construção ascendente: Lei 3.776/92.

A Constituição da Republica em seu artigo 206 afirma: “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VI – a gestão democrática do ensino público, na forma da Lei”.

A LDB/96 em seu artigo 3° dispõe que: “o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VIII – a gestão democrático do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino”. Já o artigo 14 afirma que os sistemas de ensino definirão as normas de GD, com: “participação dos profissionais da educação na elaboração da proposta pedagógica (inciso I), participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”. Por fim, o Artigo 15 determina que “os sistemas de ensino assegurarão às escolas progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira”.

Dilema entre a democracia real e a democracia formal:

Segundo Chauí (1997, p. 141), “se a tradição do pensamento democrático, democracia significa: a) igualdade, b) soberania popular, c) preenchimento de exigências constitucionais, d) reconhecimento do direito da maioria, e) liberdade, torna-se obvia a fragilidade democrática no capitalismo”.

A gestão democrática dá importância a uma descoberta ser original. Assim, a gestão democrática seria um novo modo de administrar a realidade em si mesmo, democrática, que se traduz pela comunicação, pelo envolvimento coletivo e pelo diálogo.

A gestão democrática preocupa-se com a realidade escolar. Até os anos 80 o empresariado exigia do Estado apenas trabalhadores alfabetizados. Hoje exige-se com novos conteúdos e métodos de ensino: conhecimento, valores e habilidade que vão alem da memorização e dos conhecimentos tradicionalmente transmitidos pela escola ou do simples adestramento para a profissão.

Como construir a gestão democrática entre sujeitos e as instâncias de participação?


 

Gestão democrática de qualidade social:


Que educação queremos?  Uma mercadoria ou um direito? Uma educação que promova mudanças, transformações ou que procure a manutenção do existente? Uma educação que promova a emancipação ou a subordinação?



EDUCAÇÃO ESCOLAR E INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

Definição dada por Howard Gardner.


EDUCAÇÃO ESCOLAR: È uma dimensão fundante da cidadania e tal principio é indispensável para participação de todos nos espaços sociais e políticos e para (re)inserção qualificada no mundo profissional do trabalho.

INTELIGÊNCIA ESPACIAL: Capacidade de perceber o mundo visual e espacial de forma precisa, de manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções, criar e compor uma representação visual ou espacial.

INTELIGÊNCIA LOGICO-MATEMÁTICA: Determina a habilidade para raciocínio dedutivo, em sistemas matemáticos, em noções de quantidade, alem da capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos.

INTELIGÊNCIA CINESTÉSICA OU CORPORAL-CINESTÉSICA: Refere a habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo.

INTELIGÊNCIA INTERPESSOAL: Habilidade para entender e responder adequadamente a temperamentos, motivações e desejos de outras pessoas.

INTELIGÊNCIA LINGUISTICA: Habilidade para lidar criativamente com as palavras nos diferentes níveis de linguagem (semântica, sintaxe).

INTELIGÊNCIA MUSICAL: Habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma discriminação de sons, habilidade para perceber sensibilidade para ritmos, timbre, e habilidade para reproduzir musica.

INTELIGÊNCIA INTRAPESSOAL: Competência de uma pessoa para conhecer-se e estar bem consigo mesma, administrando seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos^

INTELIGÊNCIA NATURALISTA: Habilidade humana de reconhecer objetos da natureza, de distinguir plantas, animais, rochas. Indispensável para a sobrevivência do ambiente natural.


Leonardo Boff, em 2003, afirmou que “há um novo paradigma de cidadania. A escola está tendo uma nova dimensão a partir da crise mundial e da globalização. É preciso que se cuide da formação da pessoa, tornando-a capaz de ser varias coisas, e não apenas que se formem profissionais”.



EDUCAÇÃO DE ADULTOS: RESPONSABILIDADE SOCIAL E APRENDIZAGEM TRANSFORMATIVA

É necessária uma aprendizagem tranformativa, onde a educação de adultos tenha como pressupostos:

a) o auto-direcionamento na aprendizagem;
b) a aprendizagem experiência;
c) a aprendizagem contextual.

A educação e formação de adultos entendida numa perspectiva de responsabilidade social parte do pressuposto de que, por meio da participação, os adultos desenvolvem ou adotam atitudes e valores e fazem julgamentos morais relacionados com os seus papeis enquanto cidadãos. Implica aprender sobre direitos e deveres dos cidadãos e também sobre como cada um pode, através do dialogo, da reflexão e da deliberação, participar na construção da sociedade.

Assim, pelo fato de existir uma potencial capacidade do individuo moldar a percepção da realidade ao seu referencial enquanto pessoal, esta perspectiva destaca a competência do indivíduo, na construção de significados, senso este um paradigma que acentua a capacidade de autonomia do sujeito.


OBSERVAÇÃO: Este texto é um resumo que eu produzi com o material de aula da disciplina Paradigmas da Educação - Núcleo Comum: Educação e Inclusão, da Pós-Graduação em LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS da Faculdade Educacional da Lapa / EADCON. 2010. Produzido em 27/11/2010.


COMO CITAR ESTE ARTIGO:
NOVAES, Edmarcius Carvalho. “REFLEXÕES ACERCA DOS PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO". Disponível em: http://edmarciuscarvalho.blogspot.com/2010/11/reflexoes-acerca-dos-paradigmas-da.html em 27 de novembro de 2010.

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